CASOS DE POLICIA

Policial Civil é preso acusado de passar informações a traficantes

O policial é suspeito de ter vazado informações sobre

a "Operação Boca Fechada", realizada em agosto deste ano

Secretário Aluísio Mendes com os delegados Nordman Ribeiro,

Cláudio Mendes e Marcos Afonso Júnior

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) divulgou, no início da tarde desta quarta-feira (22), durante entrevista coletiva, o balanço da Operação Língua de Trapo. A ação teve como objetivo cumprir quatro mandados de prisão e quatro de busca e apreensão nos Bairros da Camboa e da Liberdade, na Região Metropolitana.

No total, foram presas quatro pessoas, sendo três traficantes (dois homens e uma mulher) e um policial Civil. Os traficantes são: Joevaldo Santos Silva, 29; Jonysson Boré Belo, o "Jonas" e Maria Anunciação Araújo, 53.

O policial Civil, suspeito de fornecer informações sigilosas de operações policiais executadas em bairros da capital aos três traficantes, José Washington Teixeira da Silva, lotado no 3º Distrito Policial, no Radional, também foi detido.

Segundo o superintendente Estadual de Investigações Criminais, Marcos Afonso Júnior, a Operação Língua de Trapo monitorava os passos do envolvimento do policial com os traficantes há aproximadamente quatro meses, por meio de interceptação telefônica e vídeos gravados pelo Sistema de Inteligência da Polícia Civil, no qual José Washington é flagrado conversando com os traficantes.

"Não admitimos de maneira alguma esse tipo de situação. O resultado desta Operação é uma forma de resgatar a imagem positiva construída há anos pela Polícia Civil no estado", afirmou o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes.

O inquérito policial tem trinta dias para ser concluído. A partir das informações levantadas, o policial se condenado, poderá sofrer sanções por processos criminais e administrativos, podendo ser até exonerado dos quadros da Polícia Civil. Eles irão responder pelo crime de tráfico de substâncias entorpecentes e associação para o tráfico.

Material Apreendido - Durante a busca dos envolvidos, os investigadores encontraram nas residências dos traficantes, no Bairro da Camboa, diversas substâncias ilícitas, entre elas: ½ barra de maconha prensada; oito pedras de crack, sendo três de aproximadamente meio quilo; uma porção grande de pasta base para cocaína; 24 projéteis de pistola 9mm de uso exclusivo das forças armadas; dois projéteis de calibre 12; 18 trouxinhas de crack; oito isqueiros; dois cordões de prata; sacos para embalagens e comercialização das drogas e aproximadamente R$ 130 reais em dinheiro.

A ação operacional contou com a colaboração de equipes da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), do Departamento de Narcóticos (Denarc) e da Superintendência de Polícia Civil da Capital com o apoio da Secretaria-Adjunta de Inteligência e Ações Estratégicas da SSP. A coletiva contou ainda com a participação dos delegados Geral, Nordman Ribeiro e Cláudio Mendes, do Departamento de Narcóticos (Denarc)

Fonte: O Progresso-MA


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Polícia Civil prende mais um pedófilo no interior do Maranhão

 

A Polícia Civil elucidou mais um caso de abuso sexual contra menores no interior do Maranhão. Desta vez, o fato foi registrado no município de Colinas, no Bairro Vila Brandão II.

Segundo relatos, o aposentado Antônio Alves Pereira, 76 anos, natural do Estado do Ceará e conhecido como ‘Véi’, abusava sexualmente de uma menor de 10 anos. Ele é padrasto da garota e, de acordo com o que foi constatado, estaria abusando sexualmente da menina desde os 8 anos, Na terça-feira (21), no final da tarde, ele foi preso por policiais civis, próximo à residência onde morava com a menor, a mulher e os irmãos.

A delegada Wanda Moura Leite, da Delegacia de Colinas, disse que Antônio Pereira foi localizado através do Conselho Tutelar, que recebeu uma denúncia da comunidade informando que ele estava abusando sexualmente da filha adotiva.

Conforme explicou a delegada, os atos já vinham acontecendo desde que ela tinha apenas 8 anos, sempre na ausência da mãe. A menor se submeteu a uma série de exames, inclusive, o de conjunção carnal, em que foi constatado que ela já não era mais virgem.

A polícia afirmou que a mãe já sabia dos atos libidinosos e que tinha medo de sofrer as consequências caso denunciasse o companheiro. Ela relatou, também, que os moradores vizinhos já haviam lhe relatado sobre o comportamento do autor, mas não acreditava.

Creuzimar, mãe da garota, disse que o acusado costumava levar a menor para o matagal quando ia fazer algum trabalho, como levar os cavalos para passeio, e, quando voltava, ela sempre corria na frente, assustada, como se tivesse ocorrido algo. Ela disse, também, que, certa vez, no ano passado, viu que o autor não estava na cama e, quando foi até a rede da menor, viu que a mesma estava sem calcinha e com vestígios de esperma.

Em posterior depoimento, a menina falou que o padrasto fazia ameaças muito fortes contra ela, era muito agressivo, dominante e, inclusive, já lhe violentou usando uma corda e também com pontapés, além de lhe privar de sair para a escola e falar com outras pessoas. "Ele me ameaçava de morte e dizia que ia fazer coisas com minhas irmãs se não o obedecesse", contou a menor, afirmando que ele ainda costumava levantar a roupa das duas irmãs menores para acariciá-las.

Já o acusado alega que os atos só aconteceram penas uma vez, e que não tinha consumado o estupro. A delegada acredita que Antônio há muito tempo já praticava atos libidinosos contra a menor e que as irmãs da vítima também estavam em seus planos.

No momento da prisão, foram encontraram duas espingardas, munições e um facão dentro da residência do pedófilo. Há indícios de que o mesmo, no passado, gostava de investir em crianças do sexo feminino, o que deverá ser levantado durante a investigação. Antônio permanece preso na Delegacia de Colinas aguardando a decisão da justiça.

Fonte: O Progresso - MA

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Corpo é encontrado dentro de cova rasa na mata da Infraero

POR WELLINGTON RABELLO
O corpo de um homem de pele clara, aparentando ter 25 anos de idade, foi encontrado na manhã de ontem, por volta das 10h, enterrado numa cova rasa no matagal da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), localizado por trás do Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado. A área onde o cadáver foi achado fica na comunidade conhecida como Vila Cutia – região do Conjunto São Raimundo, próximo ao laboratório de droga ‘estourado’ pelo Serviço de Inteligência da Polícia Militar (SI-PM), no final da tarde de terça-feira, 21, e que pertenceria ao traficante identificado somente como Mauro, que conseguiu fugir do cerco policial.
A localização do corpo foi feita por militares do SI-PM, que teriam recebido a informação de que existiriam dois cadáveres enterrados naquela área, havendo a possibilidade de que um poderia ser do homem conhecido como Diego, de 19 anos, que é morador do São Raimundo e está desaparecido desde o dia 7 deste mês. Os policiais também estavam fazendo buscas na tentativa de localizar Mauro e um comparsa dele, identificado como Milton, apelidado de “Negão”, que recepcionaram a guarnição com tiros na tarde de terça-feira e fugiram antes do ‘estouro’ de um laboratório para refino de drogas e a prisão de Elnir Pereira da Silva, conhecido como “Rato”.
Ao passar por uma trilha, dentro do mato, os policiais contaram que viram a cova coberta com palhas, mas seguiram em frente; mas, em determinado momento, resolveram voltar e checar do que se tratava. Eles contaram que removeram as palhas e perceberam que a areia estava fofa, sendo que um militar decidiu cavar e localizou um boné e, logo em seguida, partes do corpo de um homem, nu da cintura para baixo; o calção da vítima estava jogado ao lado do buraco em que ela estava enterrada, que tinha menos de 50 cm de profundidade.
Os militares informaram, ainda, que os corpos que estariam enterrados no mato da Infraero poderiam ser de vítimas do grupo comandado pelo traficante Mauro. Outra hipótese levantada é que essa morte tenha alguma relação com o assassinato de David da Silva Correa, 24 anos, morto no início da tarde de segunda-feira, 20, na Vila Cutia; e que o homem encontrado ontem poderia ser o autor dos disparos que vitimaram David.

Tiro, espancamento e asfixia – O homem localizado ontem tinha uma perfuração de bala na cabeça, estava com o rosto bastante inchado, como se tivesse sido espancado, além de apresentar em seu pescoço uma corda feita com cipós. A possibilidade de o corpo ser do jovem Diego foi descartada por seus familiares, uma vez que ele teria tatuagens e a vítima que estava na cova rasa não possuía figuras desenhadas em sua pele.
Até o fechamento desta edição o corpo continuava no Instituto Médico Legal (IML) sem identificação. A suspeita é que o crime tenha ocorrido entre segunda e terça-feira (20 e 21), uma vez que o homem ainda não havia começado a se decompor e o sangue em seu rosto estava ‘fresco’

Fonte: Jornal Pequeno