Bastam as eleições se aproximarem, que se torna absolutamente comum candidatos transformarem os altares das igrejas em palanque eleitoral, afirmando que receberam um chamado especial da parte de Deus para se candidatar a algum cargo público, abusando da confiança que fiéis têm neles pra conseguir votos. O discurso é sempre o mesmo: o nome de Jesus e o linguajar gospel.
Ser pastor, líder religioso, e deter um cargo político, ao mesmo tempo, não dá. Cometem o primeiro ato de corrupção quando induzem seus fiéis a ajudar na candidatura para ganhar cargos políticos. E depois se atolam na mesma lama dos corruptos a quem deveriam mostrar o exemplo.É necessária muita cautela nesse tempo eleitoral. Os políticos já deram conta que a comunidade evangélica é dona de muitos votos.
Nem todos sabem, mas segundo a Lei 9.504/97 e de acordo com o artigo 13 da resolução 22.718/2008, do Tribunal Superior Eleitoral é proibida a propaganda eleitoral, impressa ou verbal, nos templos religiosos, e o desrespeito a esta regra pode acarretar a aplicação de multa de até R$ 8 mil.
Por isso o correto é denunciar a justiça eleitoral o padre ou pastor que andar fazendo “politicagem” dentro de igrejas.
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