Hoje o tribunal afastou o tucano da eleição porque ele tinha três contas do período em que foi presidente da Câmara (2005, 2006 e 2008) desaprovadas pelo TCE. Irmão Carlos cometeu todo tipo de desatinho administrativo à frente da Casa: promoveu farra de diárias, fragmentou despesas para fugir de licitação e pagava aos colegas salários de R$ 9,5 mil, maior que dos deputados estaduais//. Na época, o salário do prefeito Ildemar Gonçalves (PSDB) era de 14 mil.
Itinga
O ex-prefeito de ITtinga Francisco Valbert Ferreira, o Quininha (PRP), também teve seu registro cassado nesta quinta-feira. Ele teve contas desaprovadas pelo TCE e problemas com sua quitação eleitoral por causa da prestação de contas da eleição passada. A Corte de Contas condenou o ex-prefeito a devolver R$ 265 mil aos cofres municipáis porque ele cometeu irregularidades com recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Quininha estava no tribunal assistindo a sessão.
Buriticupu
Outro que não resistiu a análise da Justiça Eleitoral foi o ex-prefeito de Buriticupu Antonio Gildan Medeiros (PP). Ele teve quatro contas julgadas irregulares pelo TCE. No entanto, somente duas delas se enquadravam no tempo de 5 anos após o trânsito em julgado da decisão como condição de elegibilidade. Se o TRE aplicasse a Lei da Ficha Limpa, esse prazo seria de oito anos e todas as contas seriam analisadas para definir a inelegibilidade.
Nas duas contas analisadas, os juízes eleitorais encontraram todo tipo de irregularidade: comprovação de despesas com notas fiscais inidôneas ou frias, pagamentos indevidos e até a compra de um hospital com o preço indexado ao dólar. Neste caso, apenas o juiz Sérgio Muniz votou a favor do ex-prefeito
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