Maria de Jesus Santos, de 54 anos, acusada de envenenar o próprio genro, pode ter matado mais três pessoas: dois companheiros e um namorado, em Cândido Mendes.
Camilla Andrade
Maria de Jesus havia guardado o segredo dos assassinatos e somente após um deslize, confirmou três homicídios e um quarto caso suspeito. |
Maria de Jesus Santos, de 54 anos, acusada de envenenar o próprio genro, em Cândido Mendes (a 573 quilômetros de São Luís), pode ter matado mais três pessoas. Uma entrevista exclusiva com o delegado Raimundo Batalha - da delegacia do município de Cândido Mendes, investigador do caso - revelou que as investigações podem confirmar que ela realmente pode ser uma serial killer (indivíduos que cometem uma série de homicídios com um intervalo entre eles).
Leia mais:
- Exames em marido e ex-amante de Maria de Jesus pode não ser realizado
- Mulher é acusada de matar genro com chumbinho
Maria de Jesus havia guardado o segredo dos assassinatos e somente após um deslize, confirmou três homicídios e um quarto caso suspeito.
4ª vítima
Segundo o delegado, além do genro e de dois ex-companheiros, uma quarta vítima pode ter sido envenenada: um homem identificado apenas como “Jabuti”, que namorou Maria de Jesus e faleceu após uma briga entre eles, em um bar.
“Ela disse que bebeu com ele na noite anterior, mas não tem envolvimento na morte. Ela afirma que ele morreu devido à bebida”, disse o delegado.
O veneno teria sido colocado em um copo de cerveja. Porém, segundo Batalha, a acusada rebate a última acusação e confirma a morte do genro, o lavrador Janes da Silva Vieira, 27 anos, no último dia 10; a de Raimundo de Paulo e a de Djalma dos Reis.
Todas as pessoas que já foram ouvidas pelo delegado afirmam, em depoimentos, que o total pode mortes por envenenamento por “chumbinho” pode ser maior.
Exames
Um pedido de exumação do cadáver de Janes foi solicitado pelo delegado ao Instituto Médico Legal (IML), em São Luís. Amostras dos restos de comida envenenada e o vômito da vítima foram recolhidas para análise, assim como as vísceras e o suco gástrico do estômago que também servirão para a autópsia.
“A dificuldade dessas exumações está na localização dos cemitérios onde estão sepultados os corpos, que são de difícil acesso”, explicou o delegado.
Ameaças
Ainda segundo ele, os envenenamentos pelo consumo da juçara – que teriam vitimado Djalma e Raimundo - não haviam sido descobertos devido à cultura do povo maranhense, crente que, ao consumir a fruta acompanhada de leite, por exemplo, pode causar mal estar e morte.
“Ela ainda disse que teria matado por ter sido ameaçada, mas ela não sofreu nenhuma agressão. Ela resolvia os problemas pessoas de família matando as pessoas. Nos depoimentos, as testemunhas dizem que ela vivia discutindo com os ex-maridos”, contou Batalha. O delegado ainda pedirá exames de sanidade mental para Maria José.
“Ela é uma pessoas fria e não apresenta nenhum tipo de remoço ou sentimento de culpa pelas mortes. Os crimes são insignificantes”, declarou.
Possíveis vítimas
- Janes da Silva Vieira, 27 anos (genro)
- Raimundo de Paulo (ex-companheiro)
- Djalma dos Reis (ex-companheiro)
- Jabiti (ex-namorado)
Fonte: O Imparcial
Leia mais:
- Exames em marido e ex-amante de Maria de Jesus pode não ser realizado
- Mulher é acusada de matar genro com chumbinho
Maria de Jesus havia guardado o segredo dos assassinatos e somente após um deslize, confirmou três homicídios e um quarto caso suspeito.
4ª vítima
Segundo o delegado, além do genro e de dois ex-companheiros, uma quarta vítima pode ter sido envenenada: um homem identificado apenas como “Jabuti”, que namorou Maria de Jesus e faleceu após uma briga entre eles, em um bar.
“Ela disse que bebeu com ele na noite anterior, mas não tem envolvimento na morte. Ela afirma que ele morreu devido à bebida”, disse o delegado.
O veneno teria sido colocado em um copo de cerveja. Porém, segundo Batalha, a acusada rebate a última acusação e confirma a morte do genro, o lavrador Janes da Silva Vieira, 27 anos, no último dia 10; a de Raimundo de Paulo e a de Djalma dos Reis.
Todas as pessoas que já foram ouvidas pelo delegado afirmam, em depoimentos, que o total pode mortes por envenenamento por “chumbinho” pode ser maior.
Exames
Um pedido de exumação do cadáver de Janes foi solicitado pelo delegado ao Instituto Médico Legal (IML), em São Luís. Amostras dos restos de comida envenenada e o vômito da vítima foram recolhidas para análise, assim como as vísceras e o suco gástrico do estômago que também servirão para a autópsia.
“A dificuldade dessas exumações está na localização dos cemitérios onde estão sepultados os corpos, que são de difícil acesso”, explicou o delegado.
Ameaças
Ainda segundo ele, os envenenamentos pelo consumo da juçara – que teriam vitimado Djalma e Raimundo - não haviam sido descobertos devido à cultura do povo maranhense, crente que, ao consumir a fruta acompanhada de leite, por exemplo, pode causar mal estar e morte.
“Ela ainda disse que teria matado por ter sido ameaçada, mas ela não sofreu nenhuma agressão. Ela resolvia os problemas pessoas de família matando as pessoas. Nos depoimentos, as testemunhas dizem que ela vivia discutindo com os ex-maridos”, contou Batalha. O delegado ainda pedirá exames de sanidade mental para Maria José.
“Ela é uma pessoas fria e não apresenta nenhum tipo de remoço ou sentimento de culpa pelas mortes. Os crimes são insignificantes”, declarou.
Possíveis vítimas
- Janes da Silva Vieira, 27 anos (genro)
- Raimundo de Paulo (ex-companheiro)
- Djalma dos Reis (ex-companheiro)
- Jabiti (ex-namorado)
Fonte: O Imparcial
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