O estudo das Nações Unidas compara a situação dos países em 2006. E mostra o Brasil como o sétimo pior do mundo em desigualdade social. O índice que mede essa diferença varia de zero a um. O do Brasil é 0,56.
Um relatório das Nações Unidas mostrou que o Brasil tem um dos maiores níveis de desigualdade social do mundo. Mas os números revelam também que, nos últimos anos, houve avanços para reduzir o problema.
Riqueza e pobreza lado a lado. Assim é Brasília, assim é o Brasil. A dona de casa Rita Maia tem cinco filhos e mora numa favela bem perto de um dos bairros mais nobres da capital. "É um tratamento quase desumano, é muito desigual".
O estudo das Nações Unidas compara a situação dos países em 2006. E mostra o Brasil como o sétimo pior do mundo em desigualdade social. O índice que mede essa diferença varia de zero a um. Quanto mais perto de um, pior é o nível de desigualdade. O do Brasil ficou 0,56. Na América Latina, nosso país tem o terceiro pior índice, à frente apenas do Haiti e da Bolívia.
A desigualdade social no Brasil é uma herança, passa de pai pra filho e os estudos mostram que num lugar pobre são pequenas as chances das crianças terem um futuro melhor. A tendência é que, em 30 anos, a maioria dos filhos esteja repetindo a mesma realidade vivida hoje por seus pais.
É o que mostra o relatório das Nações Unidas: 55% dos filhos ficam no mesmo nível de escolaridade dos pais. E 58% têm na vida adulta a mesma condição de renda.
Nos últimos anos, o Brasil melhorou seu índice de desigualdade, que em 2008 chegou a 0,54. Mas ainda há um longo caminho.
“Não adianta apenas você ter medidas pra reduzir a pobreza. É importante focar em medidas de redução da desigualdade como, por exemplo, você ter educação de qualidade pras pessoas que nivelem essas desigualdades que existem de uma geração pra outra”, disse o economista do PNUD, Flavio Comim.
Seu Reinaldo aprendeu com a vida que a educação é o que faz a diferença. Ele diz que não pôde estudar, mas agora tem um filho na universidade. “Eu faço pelos meus filhos o que eu não posso. Deixo de comer pra pagar o estudo pra eles”.
Fonte Rede Globo
Riqueza e pobreza lado a lado. Assim é Brasília, assim é o Brasil. A dona de casa Rita Maia tem cinco filhos e mora numa favela bem perto de um dos bairros mais nobres da capital. "É um tratamento quase desumano, é muito desigual".
O estudo das Nações Unidas compara a situação dos países em 2006. E mostra o Brasil como o sétimo pior do mundo em desigualdade social. O índice que mede essa diferença varia de zero a um. Quanto mais perto de um, pior é o nível de desigualdade. O do Brasil ficou 0,56. Na América Latina, nosso país tem o terceiro pior índice, à frente apenas do Haiti e da Bolívia.
A desigualdade social no Brasil é uma herança, passa de pai pra filho e os estudos mostram que num lugar pobre são pequenas as chances das crianças terem um futuro melhor. A tendência é que, em 30 anos, a maioria dos filhos esteja repetindo a mesma realidade vivida hoje por seus pais.
É o que mostra o relatório das Nações Unidas: 55% dos filhos ficam no mesmo nível de escolaridade dos pais. E 58% têm na vida adulta a mesma condição de renda.
Nos últimos anos, o Brasil melhorou seu índice de desigualdade, que em 2008 chegou a 0,54. Mas ainda há um longo caminho.
“Não adianta apenas você ter medidas pra reduzir a pobreza. É importante focar em medidas de redução da desigualdade como, por exemplo, você ter educação de qualidade pras pessoas que nivelem essas desigualdades que existem de uma geração pra outra”, disse o economista do PNUD, Flavio Comim.
Seu Reinaldo aprendeu com a vida que a educação é o que faz a diferença. Ele diz que não pôde estudar, mas agora tem um filho na universidade. “Eu faço pelos meus filhos o que eu não posso. Deixo de comer pra pagar o estudo pra eles”.
Fonte Rede Globo
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