Danilo Bom Jardim Figueredo
Hoje mais do que nunca a família, que tem como patriarca o pecuarista Valter Figueiredo, sente a necessidade da realização de exames mais aprofundados em um centro mais adiantado que consiga diagnosticar a doença misteriosa que
já matou cinco membros da família.O último deles, o jovem
Danilo Bom Jardim Figueiredo, 26 anos, morreu semana passada no Hospital da Beneficente Portuguesa, em São
Paulo, e foi enterrado no cemitério Campo da Saudade, em Açailândia, no último sábado (22). Danilo era filho da senhora Rosilane Bom Jardim, e neto do casal Maria das Dores e Valter Figueiredo. O jovem era funcionário público municipal e servia na Secretaria de Saúde.
Fonte: O Progresso MA
Histórico das mortes
A família Figueiredo é uma das famílias pioneiras de Açailândia e viu em menos de um ano, três entes queridos perderem a vida com uma doença ainda sem diagnóstico. No dia 15 de outubro de 2010, a família perdeu o pecuarista Ivan Figueiredo Bom Jardim. Ele sentiu fortes dores de cabeça e foi levado a Imperatriz para realizar os exames. Os resultados não apresentaram problemas aparentes e, depois de retornar para casa, o quadro clínico de Ivan piorou e o mesmo veio a falecer poucos dias depois.
Curiosamente, no enterro de Ivan, o seu irmão José Figueiredo Bom Jardim sentiu-se mal, apresentando uma forte dor de cabeça. Em Imperatriz, José foi atendido pelo médico Bene Camacho, que fez o primeiro atendimento de seu irmão. Bene contou a redação do Jornal do Maranhão que, na época, José não apresentava nenhum problema, os resultados dos exames mostraram normalidade.
Ao chegar em casa, ele voltou a sentir-se mal e vomitou várias vezes. Ao retornar ao mesmo médico, ele realizou novos exames, e Bene Camacho percebeu que nos resultados ele já apresentava sinais claros de perda de memória. A família, percebendo a evolução rápida do problema, resolveu encaminhá-lo para Goiânia. Porém, na capital, José veio a óbito.
O médico Bene Camacho, que atendeu os dois pacientes, lembra que nesse período, foi cogitado que o problema teria sido causado pela Síndrome da “vaca louca”. Uma segunda possibilidade poderia ser um problema ligado a genética, na formação do cromossomo masculino, tendo em vista que os sintomas foram os mesmos nos irmãos e atingiram somente os homens da família. Doutor Bene lembra ainda que, em 1997, morreu Wanderley Figueiredo, o primeiro dos irmãos a falecer. Naquele ano, a morte da Wanderley não ficou esclarecida e o médico especula que pode estar ligada ao mesmo motivo. No início do ano de 2010, o segundo, Mazinho, também veio a óbito e, como sua morte também não foi diagnosticada, aumentou a suspeita de ser também pela mesma doença.
A suspeita de que a enfermidade está ligada ao cromossomo masculino, fica mais evidente tendo em vista de que somente homens foram vítimas dela, o que leva a crer na possibilidade do problema estar perto de ser elucidado. (Jornal do Maranhão)
já matou cinco membros da família.O último deles, o jovem
Danilo Bom Jardim Figueiredo, 26 anos, morreu semana passada no Hospital da Beneficente Portuguesa, em São
Paulo, e foi enterrado no cemitério Campo da Saudade, em Açailândia, no último sábado (22). Danilo era filho da senhora Rosilane Bom Jardim, e neto do casal Maria das Dores e Valter Figueiredo. O jovem era funcionário público municipal e servia na Secretaria de Saúde.
Fonte: O Progresso MA
Histórico das mortes
A família Figueiredo é uma das famílias pioneiras de Açailândia e viu em menos de um ano, três entes queridos perderem a vida com uma doença ainda sem diagnóstico. No dia 15 de outubro de 2010, a família perdeu o pecuarista Ivan Figueiredo Bom Jardim. Ele sentiu fortes dores de cabeça e foi levado a Imperatriz para realizar os exames. Os resultados não apresentaram problemas aparentes e, depois de retornar para casa, o quadro clínico de Ivan piorou e o mesmo veio a falecer poucos dias depois.
Curiosamente, no enterro de Ivan, o seu irmão José Figueiredo Bom Jardim sentiu-se mal, apresentando uma forte dor de cabeça. Em Imperatriz, José foi atendido pelo médico Bene Camacho, que fez o primeiro atendimento de seu irmão. Bene contou a redação do Jornal do Maranhão que, na época, José não apresentava nenhum problema, os resultados dos exames mostraram normalidade.
Ao chegar em casa, ele voltou a sentir-se mal e vomitou várias vezes. Ao retornar ao mesmo médico, ele realizou novos exames, e Bene Camacho percebeu que nos resultados ele já apresentava sinais claros de perda de memória. A família, percebendo a evolução rápida do problema, resolveu encaminhá-lo para Goiânia. Porém, na capital, José veio a óbito.
O médico Bene Camacho, que atendeu os dois pacientes, lembra que nesse período, foi cogitado que o problema teria sido causado pela Síndrome da “vaca louca”. Uma segunda possibilidade poderia ser um problema ligado a genética, na formação do cromossomo masculino, tendo em vista que os sintomas foram os mesmos nos irmãos e atingiram somente os homens da família. Doutor Bene lembra ainda que, em 1997, morreu Wanderley Figueiredo, o primeiro dos irmãos a falecer. Naquele ano, a morte da Wanderley não ficou esclarecida e o médico especula que pode estar ligada ao mesmo motivo. No início do ano de 2010, o segundo, Mazinho, também veio a óbito e, como sua morte também não foi diagnosticada, aumentou a suspeita de ser também pela mesma doença.
A suspeita de que a enfermidade está ligada ao cromossomo masculino, fica mais evidente tendo em vista de que somente homens foram vítimas dela, o que leva a crer na possibilidade do problema estar perto de ser elucidado. (Jornal do Maranhão)
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