Parecem até disputar não a eleição presidencial, mas a condição de honorável conservador medieval.
Tudo para agradar a canalha religiosa – católica e evangélica -que há muito manipula as instituições oficiais em nome de seus interesses mesquinhos e covardes.
Incapazes de convencer o jovem moderno, intelectualizado e esclarecido, dos seus argumentos obscurantistas e inúteis, estas religiões querem obrigar o Estado a fazer o trabalho deles por meio da opressão da lei.
E seus líderes – muitos sem a menor condição moral de se apresentar publicamente – usam as práticas de chantagem mais criminosas para acuar a classe política.
Manipuladores da fé, estes líderes ameaçam com o que de mais importa aos políticos: o voto. Os de cabresto, nos currais religiosos espalhados Brasil a fora.
Aborto, união civil de homossexuais, células-tronco são questões de saúde pública e desenvolvimento, não de Religião.
Elas que mantenham os seus dogmas a quem aceite seguir seus preceitos. Mas não podem usar o Estado para impor estes preceitos aos demais membros da sociedade.
Se os líderes religiosos não têm capacidade para convencer a jovenzinha do dogma de manter-se pura até o casamento – muitas delas aliciadas por eles próprios – não é o Estado que vai fazer o trabalho deles.
Estes líderes religiosos usam os temas apenas para negociar benefícios, trocando apoios por trinta dinhheiros.
Já passa da hora de dar um basta nesta canalha religiosa, que enriquece a cada campanha em detrimento do avanço tecnológico e cultural – usando como argumento ameaças espirituais sem sentido e manipulando incautos levados pelo medo à crença nestas bobagens.
O mesmo medo que faz Serra e Dilma se curvarem diante destes mercadores da fé…
Fonte: Marco Aurélio D´Eça
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