Não se engane: segundo um novo estudo, dirigir “um pouco alegre” pode tão perigoso quanto dirigir totalmente embriagado.
A pesquisa, feita nos EUA, constatou que motoristas que testaram positivo para álcool no sangue (mesmo em níveis bem abaixo do limite legal no país, que é de 0,08%) eram mais propensos a sofrer acidentes de carro graves porque dirigiam significativamente mais rápido, eram menos propensos a usar cinto de segurança, e geralmente dirigiam o veículo que causava a batida.
A probabilidade é de que, quanto mais álcool o motorista bebia, mais rápido que ele dirigia, e mais grave o acidente que sofria.
No Brasil, a nova regulamentação de trânsito prevê que as pessoas que dirigem sob influência do álcool e expõem terceiros a riscos estão cometendo crime, sujeitas a multa e prisão.
Os cientistas afirmam que mesmo níveis abaixo de alguns limites legais em diversos países estão associados com acidentes de carro que causam incapacidade, lesão e morte. “Nenhuma quantidade de álcool parece ser segura para condução”, diz o sociólogo americano David Phillips.
Segundo os pesquisadores, nos EUA, a redução do limite legal pode ajudar. Na Suécia, o limite é de 0,02%, e no Japão, 0,03%.
Os cientistas analisaram dados de 1.495.667 pessoas envolvidas em acidentes de carro fatais entre 1994 e 2008. Esses dados incluíram informações de pessoas com apenas 0,01% de álcool no sangue.
Segundo os pesquisadores, acidentes de carro são 36,6% mais graves se o álcool for praticamente indetectável no sangue do condutor. Os resultados se mantiveram mesmo após eles levaram em conta dias e horários da semana em que os acidentes de carro são conhecidos por serem mais graves.
Não é questão de exagero, de dizer que um copo de bebida é demais. Mas por que arriscar? O conselho é: se beber, simplesmente não dirija.[WebMD]
Fonte: http://hypescience.com
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