terça-feira, 1 de novembro de 2011

Família denuncia estupro de estudante de 15 anos

POR VALQUÍRIA FERREIRA


O tio e o pai de uma adolescente de 15 anos – estudante da 6ª Série do Colégio Paulo 6º, na Cidade Operária – denunciaram que a garota foi dopada e estuprada por três jovens. O ato sexual foi filmado e divulgado na internet, na última sexta-feira (28). Um abaixo-assinado também está sendo divulgado pelo tio da estudante na internet (site www.peticaopublica.com.br) para levar o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Cartaz divulgado pela família da vítima de estupro aponta os autores
Segundo os familiares da jovem, o crime teria ocorrido na tarde do dia 4 de setembro último. A estudante contou aos parentes que foi sequestrada na porta do Colégio Paulo VI, e levada para uma casa, em local desconhecido, onde foi obrigada a ingerir bebida alcoólica misturada com uma substância desconhecida.
De acordo com o pai da estudante, que mora no Jardim Tropical, os três sequestradores estavam num Corsa Classic, e abordaram a menina por volta das 13h, obrigando-a a entrar no carro. A jovem identificou dois dos rapazes: Tyrone (que teria 25 anos) e Fernandinho.
A estudante revelou à família que só foi despertar às 18h, quando chegava à praça do Viva Cidade Operária, onde foi deixada pelos rapazes.
Outra versão – Ouvidos pelo JP, vizinhos da menina disseram, no entanto, que a estudante havia saído no 4° horário do colégio e ido, na companhia de mais duas adolescentes, a uma residência, beber com os três rapazes.
Na ocasião, uma das meninas estaria menstruada e a outra teria filmado as imagens do estupro da terceira, que foram parar na internet.
O tio da garota, Paulo Mendonça escreveu, no site Petição Pública: “Três monstros sequestraram minha sobrinha e a violentaram, e não satisfeitos ainda colocaram o vídeo na internet. No vídeo, eles riem o tempo todo, falam que querem estar na mídia, ou seja, têm certeza de que nada vai acontecer com eles. Estamos todos abalados, e não sabemos o que fazer, pois há semanas já fizemos a denúncia na delegacia, mas até deboches já escutamos por parte de pessoas da delegacia, e estamos ultrajados, sem saber que medidas tomar”.
O caso foi denunciado na Delegacia Especial da Cidade Operária (Decop), no mesmo dia do crime (4 de setembro passado).
Por se tratar de um crime envolvendo uma adolescente, o JP foi à Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), na tarde de ontem, mas não foi atendida pela delegada Igliana Freitas, que estava no local.


Fonte: Jornal Pequeno

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