O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maurício Goldinho, relator do processo de dissídio coletivo dos trabalhadores dos Correios, apresentou nesta terça-feira (11/10) seu voto e propôs que a categoria compense os dias parados por meio de trabalho aos fins de semana até que a situação seja normalizada.
Por volta das 14h30 foi iniciada a audiência para julgar o dissídio dos funcionários, em greve há 28 dias. Antes do julgamento, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) tentou uma conciliação entre as partes por três vezes, mas as partes não chegaram a um acordo. Nesta segunda-feira (10/10), em reuniao à noite no TST, os grevistas mantiveram a decisão de não aceitar os termos da proposta apresentada pelo tribunal.
Os funcionários se recusam a aceitar a proposta de reajuste linear de 6,87% do salário e dos benefícios, o abono imediato de R$ 800 e aumento real de R$ 60 a partir de janeiro de 2012. A principal divergência é em torno do desconto dos dias parados. A proposta da empresa é descontar seis dias em 12 parcelas a partir do próximo ano e os demais dias de greve seriam compensados com trabalho extra nos fins de semana e feriados. A proposta não foi aceita pelos servidores, que querem a compensação de todos os dias de greve sem desconto de salário.
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